07 dezembro 2013

Music Music - Medulla


Medula

Formado pelos gêmeos Keops e Raony nos vocais, Alan Lopez e Dudu Valle nas guitarras, Rodrigo da Silva no baixo e Daniel Martins na bateria, o Medulla é uma banda de rock que nasceu em 2005 no Rio de Janeiro, com o lançamento do álbum O Fim da Trégua, pela Sony  


Desde então, a banda se apresentou em diversos festivais como o Abril pro Rock (Recife, 2006), Festival de Verão (Salvador, 2006), Brasil Celtic Festival (Dublin/Irlanda, 2011) e SWU (São Paulo, 2011), e se tornou presença constante na MTV, com cinco clipes na programação. A razão pela qual o Medulla chamou a atenção da imprensa, e durante todos estes anos conquistou um público cativo, é um misto de originalidade e compromisso com a arte que propõe. Não somente pelas letras que focam em temas do cotidiano, abrangendo um universo de referências para os mais diferentes públicos, como também pelo estilo particular que impregna toda a produção da banda.
Após optar por deixar a Sony, o Medulla sentiu-se mais livre para lançar produtos que tivessem a ver com o discurso independente que assumiu, conquistando uma posição forte e consistente no cenário “rocker” nacional. Em 2008 lançaram o compacto Akira em formato digital, e no ano seguinte ressuscitaram a fita K7 com o lançamento de Talking Machine. Investir em itens colecionáveis rendeu à banda uma parceria com o Selofan pra lançar o compacto Capital Erótico em 2010, em formato playbutton. Usado por bandas como Belle and Sebastian, TheXX, Extreme e ATOM, a mídia consiste em um botton que agrega um MP3 player com conteúdo inalterável. O Medulla foi o precursor desta mídia no Brasil.
Entre apresentações no eixo Rio-SP, o grupo marcou presença em alguns dos mais importantes eventos e casas de show dessas regiões, além de ganhar destaque no Jornal O Globo, na revista Rolling Stone, no programa Experimente do Multishow e em inúmeros sites e blogs especializados em música. Na MTV, os clipes de “O Novo”, “Eterno Retorno” e “Movimento Barraco” estiveram entre os primeiros colocados nos tops da emissora. O resultado de tanta visibilidade é a imagem construída de uma banda que estabeleceu uma relação muito especial com os fãs e com a crítica musical, além de um projeto artístico que leva a atitude e estilo rock n’ roll a atravessar novas fronteiras.





Telefone: (21) 6914-3560
E-mail: medulla.contato@gmail.com
Origem: Rio de Janeiro - rj (Brasil)


Algumas Musicas:
Eterno Retorno
Medulla 
Sei lá,
quando ama tem
Quando fica sem,
não sabe direito como respirar


E as coisas que agora vem, ainda trazem,
um pouco de chuva, um gosto de chuva


A coragem que o guarda tem,
quando prende alguém
não serve pra nada


Quando o amor chamar
e o desespero que com a vida vem
O amor vai além, o amor vai muito mais além


Se os dias fossem como girassóis
e nada nos fizesse esquecer
e o mundo nos deixasse por um instante a sós
e o tempo parasse só nesse instante


Se é mesmo a vida quem desata os nós
e o medo dela não nos deixa entender


O universo inteiro numa casca de noz
Impõe a lei do eterno retorno
Mas, vem feito coice,
Cabou-se o que era doce
O vento sempre leva o que trouxe,
mais dia menos dia, alivia.
E eu já nem sinto mais o cheiro dela


Mas, vem feito coice,
Cabou-se o que era doce
O vento sempre leva o que trouxe,
mais dia menos dia, alivia.
E eu já nem sinto mais o cheiro dela


Noite...


Sei lá,
quando ama tem
Quando fica sem.
Se é mesmo a vida quem desata os nós
(e o medo dela não nos deixa entender)


O universo inteiro numa casca de noz
Impõe a lei do eterno retorno
Mas, vem feito coice,
Cabou-se o que era doce
O vento sempre leva o que trouxe,
mais dia menos dia, alivia.
E eu já nem sinto mais o cheiro dela


Mas, vem feito coice,
Cabou-se o que era doce
O vento sempre leva o que trouxe,
mais dia menos dia, alivia.
E eu já nem sinto mais o cheiro dela


Noite...



Virginia
Medulla 
Virgínia, Bate ponto nos contos de fada
E as fadas de saias apertadas dançam na calçada
Inocência adulterada
Nas esquinas encantadas, maquiagem carregada
O cliente tem razão; não é "bicho-papão"
Rosas tem espinhos pra enganar o coração
Sorrisos de criança em confortavel ilusão


Virginia, a rua esta lhe ensinando a viver
Virginia, tem hora marcada pra se vender
Virginia, não deu tempo nem de crescer
Seu olhar aparente não é inocente
Na vida se vende pra sobreviver


Prostituta ou então garota de programa
Se reveza entre berços e camas redondas
Mas precisa e lança
Seu olhar, o flerte, sorrisos com dentes de leite
E a fruta verde esborra a sede
Agora peitos e poses e pêlos e cores no cabelo
E caras e bocas, paladares, rapazes e cenas no espelho
Escorre o suco vermelho, e o segredo?
O segredo não é segredo mais


Virginia, a rua esta lhe ensinando a viver
Virginia, tem hora marcada pra se vender
Virginia, não deu tempo nem de crescer
Seu olhar aparente não é inocente
Na vida se vende pra sobreviver


Tudo começou quando era pequeninha
E seu padrasto mandava abaixar a calçinha
E fazia sua festinha particular
Virginiia começou a se revoltar
O trauma invade a alma e cala o olhar
Cade "minina"?
Foi passear no bosque e o seu lobo não vem mais pegar
Cade "minina"?
Foi pra esquina e conheceu outras meninas
Alcool, Craque, Cola e Cocaina
Cresce e aparece na vitrine
Cade "minina"?
Agora adulta a velha prostituta desgastada
Disputa a calçada que ja foi sua
Com novas Virginias pois a produção continua
Até a filha de Virginia esta nas ruas nua
No registro: "Pai desconhecido"
E o dinheiro que ela ganha é pra alimentar o vício de sua mãe
"Puta" viciada, com a cara enrugada
Mas seu nome ainda ronda pela madrugada


Virginia, a rua esta lhe ensinando a viver
Virginia, tem hora marcada pra se vender
Virginia, não deu tempo nem de crescer
Seu olhar aparente não é inocente
Na vida se vende pra sobreviver



Munição Na Mamadeira
Medulla  
Vai, bota a fralda, a farda
Que a cegonha vem te despachar
Vai, não chora que a mãe que reza a prece
Tem pressa de apressar a volta


Mas é tarde, engatilha a chupeta
Bebês de proveta formam o batalhão
Vira a cara, dispara nos campos de batalha
Bonecos de Comando em Ação
Pela razão alheia pisa em castelos de areia
Interrompe a construção
Urubus agora cercam os filhotes do mundo cão


Rifle de madeira, parece brincadeira,
Munição na mamadeira
Mas quem tem medo do lobo mau?
A fralda camuflada, garotos de Columbine
Pivetes do Comando e aprendizes da Al-Qaeda
Quem tem medo do lobo mau?


Batuques me revelam
E escondem o medo
Cego procuro a esperança
Que guardo em segredo


Comboios, escombros
Desorientados nos morros,
No Oriente, no Ocidente, acidente
Os heróis que trocam de pentes
Antes de trocar os dentes


E o fogo amigo que cava o jazigo
De menos de um metro e meio
Calibre no berço
Cobre com manto preto
O menino que não tem medo de careta
A cara amarrada se esconde
Atrás da camisa amarrada na cara
E agora é brincadeira de criança
Matar por vingança

Alguns Videos: 









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