Medula
Formado pelos gêmeos Keops e
Raony nos vocais, Alan Lopez e Dudu Valle nas guitarras, Rodrigo da Silva no
baixo e Daniel Martins na bateria, o Medulla é uma banda de rock que nasceu em
2005 no Rio de Janeiro, com o lançamento do álbum O Fim da Trégua, pela Sony
Desde então, a banda se
apresentou em diversos festivais como o Abril pro Rock (Recife, 2006), Festival
de Verão (Salvador, 2006), Brasil Celtic Festival (Dublin/Irlanda, 2011) e SWU
(São Paulo, 2011), e se tornou presença constante na MTV, com cinco clipes na
programação. A razão pela qual o Medulla chamou a atenção da imprensa, e
durante todos estes anos conquistou um público cativo, é um misto de
originalidade e compromisso com a arte que propõe. Não somente pelas letras que
focam em temas do cotidiano, abrangendo um universo de referências para os mais
diferentes públicos, como também pelo estilo particular que impregna toda a
produção da banda.
Após optar por deixar a Sony, o
Medulla sentiu-se mais livre para lançar produtos que tivessem a ver com o
discurso independente que assumiu, conquistando uma posição forte e consistente
no cenário “rocker” nacional. Em 2008 lançaram o compacto Akira em formato
digital, e no ano seguinte ressuscitaram a fita K7 com o lançamento de Talking
Machine. Investir em itens colecionáveis rendeu à banda uma parceria com o
Selofan pra lançar o compacto Capital Erótico em 2010, em formato playbutton.
Usado por bandas como Belle and Sebastian, TheXX, Extreme e ATOM, a mídia
consiste em um botton que agrega um MP3 player com conteúdo inalterável. O
Medulla foi o precursor desta mídia no Brasil.
Entre apresentações no eixo
Rio-SP, o grupo marcou presença em alguns dos mais importantes eventos e casas
de show dessas regiões, além de ganhar destaque no Jornal O Globo, na revista
Rolling Stone, no programa Experimente do Multishow e em inúmeros sites e blogs
especializados em música. Na MTV, os clipes de “O Novo”, “Eterno Retorno” e
“Movimento Barraco” estiveram entre os primeiros colocados nos tops da
emissora. O resultado de tanta visibilidade é a imagem construída de uma banda
que estabeleceu uma relação muito especial com os fãs e com a crítica musical,
além de um projeto artístico que leva a atitude e estilo rock n’ roll a
atravessar novas fronteiras.
Telefone: (21) 6914-3560
E-mail: medulla.contato@gmail.com
Origem: Rio de Janeiro - rj (Brasil)
Algumas Musicas:
Eterno RetornoMedulla
Sei lá,quando ama temQuando fica sem,não sabe direito como respirar
E as coisas que agora vem, ainda trazem,um pouco de chuva, um gosto de chuva
A coragem que o guarda tem,quando prende alguémnão serve pra nada
Quando o amor chamare o desespero que com a vida vemO amor vai além, o amor vai muito mais além
Se os dias fossem como girassóise nada nos fizesse esquecere o mundo nos deixasse por um instante a sóse o tempo parasse só nesse instante
Se é mesmo a vida quem desata os nóse o medo dela não nos deixa entender
O universo inteiro numa casca de nozImpõe a lei do eterno retornoMas, vem feito coice,Cabou-se o que era doceO vento sempre leva o que trouxe,mais dia menos dia, alivia.E eu já nem sinto mais o cheiro dela
Mas, vem feito coice,Cabou-se o que era doceO vento sempre leva o que trouxe,mais dia menos dia, alivia.E eu já nem sinto mais o cheiro dela
Noite...
Sei lá,quando ama temQuando fica sem.Se é mesmo a vida quem desata os nós(e o medo dela não nos deixa entender)
O universo inteiro numa casca de nozImpõe a lei do eterno retornoMas, vem feito coice,Cabou-se o que era doceO vento sempre leva o que trouxe,mais dia menos dia, alivia.E eu já nem sinto mais o cheiro dela
Mas, vem feito coice,Cabou-se o que era doceO vento sempre leva o que trouxe,mais dia menos dia, alivia.E eu já nem sinto mais o cheiro dela
Noite...
VirginiaMedulla
Virgínia, Bate ponto nos contos de fadaE as fadas de saias apertadas dançam na calçadaInocência adulteradaNas esquinas encantadas, maquiagem carregadaO cliente tem razão; não é "bicho-papão"Rosas tem espinhos pra enganar o coraçãoSorrisos de criança em confortavel ilusão
Virginia, a rua esta lhe ensinando a viverVirginia, tem hora marcada pra se venderVirginia, não deu tempo nem de crescerSeu olhar aparente não é inocenteNa vida se vende pra sobreviver
Prostituta ou então garota de programaSe reveza entre berços e camas redondasMas precisa e lançaSeu olhar, o flerte, sorrisos com dentes de leiteE a fruta verde esborra a sedeAgora peitos e poses e pêlos e cores no cabeloE caras e bocas, paladares, rapazes e cenas no espelhoEscorre o suco vermelho, e o segredo?O segredo não é segredo mais
Virginia, a rua esta lhe ensinando a viverVirginia, tem hora marcada pra se venderVirginia, não deu tempo nem de crescerSeu olhar aparente não é inocenteNa vida se vende pra sobreviver
Tudo começou quando era pequeninhaE seu padrasto mandava abaixar a calçinhaE fazia sua festinha particularVirginiia começou a se revoltarO trauma invade a alma e cala o olharCade "minina"?Foi passear no bosque e o seu lobo não vem mais pegarCade "minina"?Foi pra esquina e conheceu outras meninasAlcool, Craque, Cola e CocainaCresce e aparece na vitrineCade "minina"?Agora adulta a velha prostituta desgastadaDisputa a calçada que ja foi suaCom novas Virginias pois a produção continuaAté a filha de Virginia esta nas ruas nuaNo registro: "Pai desconhecido"E o dinheiro que ela ganha é pra alimentar o vício de sua mãe"Puta" viciada, com a cara enrugadaMas seu nome ainda ronda pela madrugada
Virginia, a rua esta lhe ensinando a viverVirginia, tem hora marcada pra se venderVirginia, não deu tempo nem de crescerSeu olhar aparente não é inocenteNa vida se vende pra sobreviver
Munição Na MamadeiraMedulla
Vai, bota a fralda, a fardaQue a cegonha vem te despacharVai, não chora que a mãe que reza a preceTem pressa de apressar a volta
Mas é tarde, engatilha a chupetaBebês de proveta formam o batalhãoVira a cara, dispara nos campos de batalhaBonecos de Comando em AçãoPela razão alheia pisa em castelos de areiaInterrompe a construçãoUrubus agora cercam os filhotes do mundo cão
Rifle de madeira, parece brincadeira,Munição na mamadeiraMas quem tem medo do lobo mau?A fralda camuflada, garotos de ColumbinePivetes do Comando e aprendizes da Al-QaedaQuem tem medo do lobo mau?
Batuques me revelamE escondem o medoCego procuro a esperançaQue guardo em segredo
Comboios, escombrosDesorientados nos morros,No Oriente, no Ocidente, acidenteOs heróis que trocam de pentesAntes de trocar os dentes
E o fogo amigo que cava o jazigoDe menos de um metro e meioCalibre no berçoCobre com manto pretoO menino que não tem medo de caretaA cara amarrada se escondeAtrás da camisa amarrada na caraE agora é brincadeira de criançaMatar por vingança
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